Transei sem camisinha no carnaval. O que fazer?

Feliz realidade para 2018. Carnaval acabou, mas ainda existem muitas dúvidas com relação a pílula do dia seguinte (PDS) ou como os médicos a chamam “pílula da emergência”.
Então seguem algumas dúvidas que vou esclarecer aqui para você.
Mas fique mais atenta a partir de agora, isso se depois de ” 9 meses você vê o resultado”, como diria a banda baiana ” É o Tchan”, em umas das suas músicas, e não vacilar mais.
Tenha sempre com você uma camisinha. E se na hora ela estourar, rasgar, você deve correr para a farmácia e comprar a PDS.
Não precisa de receita médica, é vendida para menores de 18 anos. Depois de usá-la, é importante esperar pela menstruação, e também vale fazer o teste de gravidez. Todo cuidado é pouco. Mas, o outro ponto da questão toda, é que a PDS, não te salva das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s).
1. O que é a pílula do dia seguinte – PDS?
R. A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, usado apenas quando método contraceptivo habitual falha ou é esquecido. Ela é composta pelo Levonorgestrel 0,75 mg, um hormônio sintético que funciona ao dificultar a gravidez, pois inibe a ovulação e impede a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.
2. Muita gente se refere à pílula do dia seguinte como uma “bomba de hormônios”. Isso é verdade? Ela pode trazer efeitos colaterais?
R. Uma dose da PDS contém o equivalente à metade de uma cartela de pílulas anticoncepcionais tradicionais, dessas que a mulher usa todos os dias. E essa enxurrada hormonal pode trazer efeitos colaterais, sim. Além de desregular o ciclo menstrual, é possível que provoque vômitos. Aliás, se isso acontecer nas primeiras duas horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Outros sintomas como vertigem, cefaleia e dor nas mamas também podem aparecer.
3. Mas, afinal, é válido usar esse método de contracepção? Se sim, em quais circunstâncias?
R. A PDS não é um método contraceptivo. Mesmo tomando a pílula direitinho (no máximo 72 horas após a relação), ela ainda falha em 15% dos casos. A cada 20 mulheres que tomam, três engravidam. A PDS deve ser usada somente em situações de relação sexual desprotegida próxima do período fértil, de ruptura do preservativo, de estupro ou de relação sexual sem uso de nenhum método contraceptivo.
4. De quanto em quanto tempo é possível tomá-la?
R. A pílula é lembrada entre os especialistas, ela é mais conhecida como “pílula de emergência” ou “contracepção de emergência”. O ideal é utilizá-la uma vez por ano. Ela é menos segura que a pílula normal e ingeri-la direto aumenta o risco de gravidez e de confusão no ciclo menstrual. A mulher passa a não reconhecer o funcionamento do próprio corpo.
5. Há contraindicações em relação ao uso desse contraceptivo de emergência?
R. Sim. Em paciente com histórico ou risco conhecido de trombose. Na verdade, todas as contraindicações para a pílula anticoncepcional servem também para a do dia seguinte.
6. O que fazer se passar mal logo após a ingestão da PDS?
R. Caso passe mal com o uso do comprimido, é necessário buscar ajuda médica. É fundamental ser cuidadosa quando se recorre a esse método.
7. Quanto custa a PDS?
R. Na média, custa em torno de R$ 20,00 ( vinte reais). Existem muitas marcas na farmácia. Em qualquer posto médico do nosso país, em tese, deve disponibilizar para o cidadão, caso ele requisite.
Ajudei?
Foto: Josefa Coimbra
Make: Carlos Cicero
Cabelo: Junior Noronha
Assessórios: Tune Store
Look: Mito
Locação : Salão Ricardois

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