Os organizadores dos Jogos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, criaram quatro centros de apoio dentro do parque olímpico para esportistas que sofreram algum tipo de violência.
O objetivo da causa é combater casos de abusos sexuais contra atletas. Denominados de “Centros de Apoio à Igualdade de Gênero”, eles oferecem ajuda jurídica, médica e psicológica, além de aconselharem as vítimas.
Além do pioneirismo do centro de apoio as vítimas de abuso sexual, o que vem chamando também a atenção para a Coreia do Sul, pelos turistas e pela mídia do mundo todo, é um parque de esculturas. Localizado apenas a 60 quilômetros da sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018, o “Penis Park“, um parque onde o grande astro é o órgão sexual masculino, vem dando o que falar. O espaço conta com cerca de 50 esculturas de pênis gigantes, esculpidas em diferentes materiais.
Segundo um dos guias turísticos locais, o parque nasceu devido a uma lenda de uma jovem mulher que foi deixada pelo namorado em uma rocha, perto do mar e morreu afogada em uma tempestade. Com a morte dela, todos os peixes do mar sumiram. No entanto, a maldição foi quebrada após um homem ter relações sexuais no mar e, repentinamente, os peixes voltarem.
“Os moradores entenderam que a jovem havia morrido antes de conhecer os prazeres carnais e que desejava ver o sexo masculino. Os moradores decidiram, então, construir esculturas de pênis enormes para satisfazê-la”, explicou o guia. Os habitantes da cidade de Samcheok, onde está localizada uma vila de pescadores, dizem que a lenda tem mais de 500 anos.
No ano passado, 270 mil visitantes passaram por lá, segundo funcionários, que se orgulham de que a instituição seja um dos lugares mais conhecidos da Coreia do Sul no exterior.
Além do sucesso turístico, entre a população local há a crença de que essas estátuas têm virtudes benéficas. “A cidade é rica. É por isso que as pessoas continuam acreditando na lenda, e fazemos um festival na cidade” para celebrar essas estátuas a cada dois anos, conta Seyoen Park, guia turístico do parque.
As crianças têm permissão para visitar o local, apesar de suas conotações sexuais. “As famílias são aceitas, mas, em algumas cabines, onde algumas coisas estão expostas, as crianças não são autorizadas a entrar”, ressalta o guia.
As esculturas também são visitadas por casais que querem ter bebês, já que o lugar é um culto à fertilidade.
E ai o que achou?
Fotos:Pinterest