As redes sociais atingem nossas vidas com uma velocidade rápida e de qualidade intensa.
Os bilhetes foram substituídos por Whatsapp, as agências de encontros pelos aplicativos, como o Tinder, e o checar a carteira e os bolsos do companheiro ou companheira pelo “stalkeamento” de suas redes sociais.
O ciúme não é uma invenção do mundo moderno, não surge apenas com o advento dos celulares e suas senhas de bloqueamento.
O ciúme surge praticamente ao mesmo tempo em que surgem as relações. O que acontece é que assim como mudamos a forma de nos relacionar e nos conectar, mudamos também a forma de expressar e viver os nossos ciúmes.
Passamos a ter amigos virtuais, professores virtuais, livros virtuais, namorados virtuais e porque não relacionamentos extraconjugais virtuais?
A tão famosa traição precisa ser novamente conceituada, afinal podemos considerar uma traição pessoas que apenas trocam mensagens? O contato físico é o que define uma traição? Existe traição de pensamento?
Talvez o mais importante não seja estabelecer um conceito fechado sobre o que é ou não traição, afinal como toda relação é única, todo o acordo que envolve uma relação é único.
Hoje existem relações com mais de dois participantes e que, de forma consentida, convivem e se vinculam sem necessitar de uma exclusividade dual ( poliamor)
Cada relação possui seu colorido e também seus critérios, valores e prioridades.
Eu costumo dizer que, o que é combinado não sai caro. Por isso, um relacionamento se constrói no dia a dia, embaixo do mesmo teto, e precisa sim ter o contato de pele com pele, e sempre precisa ser renovada e adaptado as interferências externas com sabedoria e calma!
Bjs
@crisarcuri